sexta-feira, 2 de setembro de 2016

O novo comportamento do Igor após metil-B12 - Igor's new behavior after methyl-B12

Comportamentos de colocar objetos na boca não são incomuns em crianças do Espectro Autista, que muitas vezes lambem, mordem ou mastigam brinquedos ou até mesmo a própria roupa. Num desenvolvimento típico, até 18-24 meses, colocar na boca objetos é essencial para a exploração sensorial, como gosto, tato e olfato, assim como colabora com o desenvolvimento de habilidades motoras orais necessárias para comer e produção da fala.
Mas há uma grande diferença entre o comportamento de uma criança típica e de uma criança autista ao colocar objetos na boca. A criança típica está explorando, e a autista está controlando seu comportamento. Ou seja, o comportamento de colocar objetos na boca para uma criança autista tem o mesmo objetivo de agitar as mãos, rodar, balançar, torcer o dedo. E esses seriam comportamentos para auto-regulação sensorial.

Já o caso do Igor é diferente disso tudo! Ele nunca foi um bebê de colocar objetos na boca. Eu poderia deixar moedas ao lado dele que ele jamais iria colocar na boca (claro que eu não fiz isso, apenas um exemplo. Ou talvez eu fiz e nada aconteceu rs). Mas desde a semana passada, ele começou a morder o sofá, cabos, e brincar com a boca e língua. Fica com o dedo na boca por muito tempo. Além de ficar lambendo os lábios o tempo todo. Esse novo comportamento dele é um dos efeitos do Metil-B12. E, segundo o Dr. Neubrander, indica que os nervos periféricos estão sendo ativados! É um sinal que a terapia com Metil-B12 está funcionando. Normalmente isso se resolve dentro de 4 a 6 meses, mas pode ser um pouco severo durante esse tempo. Crianças mais velhas e verbais declaram que sentem cócegas na língua ou um movimento rápido. O que está acontecendo é que o Igor está mostrando um efeito "positivo negativo", porque seus nervos da boca estão começando a "acordar", receber sinais e formigamento - um processo de cura.


É certo que o sistema nervoso periférico do Igor estava comprometido por causa da intoxicação de metais pesados. Será que é por isso que a maioria dos autistas só come alimentos não-sólidos? Alguns pais inclusive relatam que seus filhos simplesmente pararam de comer alimentos não-sólidos. Tenha em mente que isso é um espectro, o que significa que o comportamento varia dependendo de como e quando a criança foi afetada.

Mais informações:
http://faculty.virginia.edu/metals/cases/moyer2.html
http://www.tacanow.org/family-resources/methyl-b12-a-treatment-for-asd-with-methylation-issues/
http://www.essere.med.br/home/cirurgia-plastica/cirurgia-de-mao/lesao-dos-nervos-perifericos/




English Version:

Mouthing behaviors are not uncommon for children on the autistic spectrum, who often lick, bite or chew on toys or their own clothing. In typical children, up to ~18-24 months, mouthing non-food objects is essential for sensory exploration for taste, touch and smell, as well as assisting with development of oral motor skills necessary for eating and speech production.

There is a huge difference between mouthing behaviors from a typical child to an autistic child. The typical one is exploring, and the autistic one is helping to take control of their uncontrolled sensory responses. Children on the autism spectrum often use mouthing the same way they use hand flapping, finger twisting, rocking, spinning, and other forms of sensory self-regulation.

Igor's case is different! He was never a baby with mouthing behavior. I could leave coins by his side that he would never put them in his mouth (of course I didn't do that, this is just an example. Or maybe I did and nothing happened lol). Although since last week, he started to bite on couch, cables, and play with his mouth and tongue. He keeps his fingers inside his mouth for awhile. He also licks his lips the whole time. This new behavior is one of the effects of Methyl-B12. Dr. Neubrander states that the peripheral nerves are being activated! It is a sign that methyl-B12 therapy is working. It always resolves within 4 to 6 months though it can occasionally be severe in the meantime. Older children who are verbal state that their tongue tickles or that their tongue is buzzing. What is happening is that the children are showing a “positive negative” because the nerves in their mouth are starting to come back alive, receive signals, and tingle – a healing process.

For sure his peripheral nervous system was compromised because of heavy metal poisoning. Is that why the majority of the people on the spectrum only eat non-solid food? Some parents even state that their kids simply stopped eating non-solid food. Keep in mind, this is a spectrum, which means the behavior varies depending on how and when in life the kid was affected.

More information:
http://faculty.virginia.edu/metals/cases/moyer2.html
http://www.tacanow.org/family-resources/methyl-b12-a-treatment-for-asd-with-methylation-issues/
http://www.essere.med.br/home/cirurgia-plastica/cirurgia-de-mao/lesao-dos-nervos-perifericos/

sábado, 20 de agosto de 2016

Tem um assassino na sua boca - There is a killer in your mouth

Ao estudar mais sobre o mercúrio e suas consequências no nosso organismo, eu aprendi que a vacina não é a única fonte de mercúrio. A outra fonte é algo tão comum e pode ser um causador de tantas doenças, que achei interessante compartilhar.

Então vamos falar um pouco sobre as amálgamas. Amálgama dental é um material bastante usado pelos dentistas para restaurar os dentes, e contém cerca de 43 a 54% de mercúrio. Também chamada de amálgama de prata, o que nos iludem a acharmos que é feita apenas de prata, no entanto prata é um componente secundário. As obturações de amálgama são extremamente tóxicas e podem causar diversos problemas ao organismo. Pelo fato do mercúrio ser absorvido pelo organismo, o seu uso foi abolido em alguns países, como na Suécia.

Infelizmente, enquanto muitos estão cientes dos perigos de contaminação por mercúrio pelo meio ambiente, poucos estão tão bem informados quando se trata dos perigos representados por amálgamas dentárias. Estariam os dentistas sendo persuadidos para manter essa informação em segredo? Afinal, o FDA (U.S. Food and Drug Administration) determinou que nenhum aviso será emitido para os pacientes, nem mesmo para as mulheres jovens e pais de crianças, de que o mercúrio das restaurações de amálgama é uma neurotoxina e afeta o sistema reprodutor, apesar do fato de que as mulheres grávidas e as crianças estão em maior risco de toxicidade do mercúrio. Assustador, né?

O mercúrio pode danificar o cérebro, sistema nervoso central e rins. Estudos mostram que o mercúrio causa problemas psicológicos, neurológicos e imunológicos, incluindo:

  • Arritmias e cardiomiopatias
  • Tremores
  • Insônia
  • Mudança de personalidade e irritabilidade
  • Dores de cabeça
  • Fraqueza
  • Visão turva
  • Resposta mental reduzida
  • Andar instável
Para piorar a situação, mercúrio se liga muito firmemente às estruturas em seu sistema nervoso central. A menos que seja removido efetivamente, o mercúrio tem uma meia-vida extremamente longa entre 15 e 30 anos!

A história de Maria Indermuhle é um ótimo exemplo de como as amálgamas podem destruir sua saúde. 

"Eu comecei a ter pinos e agulhas nas minhas pernas e depois nas mãos. Apenas 18 meses depois, eu mal conseguia andar", 
"Eu comecei a ter ataques de pânico, colapsos na rua, perda de sensibilidade nas mãos, início de perda de visão, pronúncias erradas das palavras, eu não conseguia me concentrar em nada...
"Eu sentia palpitações, e eu realmente comecei a sentir como se meu cérebro estivesse se movendo. Eu comecei a ter alucinações durante a noite. Foi terrível. Eu pude sentir meu corpo falhando e parando de funcionar. Eu realmente pensei que eu estava morrendo."


Dezoito meses depois de sua consulta no dentista, Maria foi diagnosticada com Esclerose Múltipla. Foi somente através de suas pesquisas, que ela percebeu que seus sintomas batiam com aqueles de intoxicação por mercúrio. Ela fez o teste de metais pesados e foi constatado altos níveis tóxicos de mercúrio em seu organismo. Depois que ela retirou as amálgamas de forma segura e se submeteu a um programa de desintoxicação de mercúrio, sua saúde foi totalmente restaurada.

Só para ressaltar que algumas pessoas são mais sensíveis ao mercúrio que outras, por causa das diferenças na composição biológicas das proteínas em seus organismos, tempo exposto às amálgamas, quantidade absorvida de mercúrio, idade, etc.

"Intoxicação por mercúrio tem os mesmos sintomas que Esclerose Múltipla, então talvez muitos homens e mulheres estão sofrendo como eu e não é Esclerose Múltipla de jeito nenhum, e sim intoxicação por mercúrio." Maria Indermuhle

Informações:

http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2014/08/05/dental-amalgam-mercury-poisoning.aspx
http://www.toxicteeth.org/mercuryfillings.aspx
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2011/09/04/mercury-poisoning-from-silver-fillings.aspx
http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2012/04/10/mercury-poisoning.aspx
http://www.drpgilbert.com/amalgam-side-effects.html


Eliminar obturações de amálgamas pode curar muitas doenças!

Killer in your mouth!

In English: 

While studying more about mercury and its effects in the body, I learned that vaccine is not the only source of mercury. The other source is so common and can be the cause of many diseases, that I found it would be interesting to share about it.

So, let's talk a little bit about amalgams. Dental amalgam is a primitive filling material made of between 43 to 54 percent mercury. Amalgam fillings are commonly called as "silver fillings" - a marketing term that deceives many consumers into believing that amalgam is mainly silver, which is only a minor component of amalgam. The amalgam fillings are extremely toxic and can cause many health problems. Because mercury is absorbed by the body, its use has been abolished in some countries, such as Sweden.

Unfortunately, while many have become well aware of the dangers of environmental mercury contamination, few are as well-informed when it comes to the dangers posed by dental amalgams. However, dentists have also been actively persuaded to keep this information under tight wraps, and they are under no obligation whatsoever to inform their patients about the mercury content of amalgam fillings. As recently as 2009, the FDA ruled that no warning shall be issued to patients—not even to young women and parents of young children—that the mercury from the amalgam fillings is a reproductive toxin and a neurotoxin, despite the fact that pregnant women and young children are at greatest risk from mercury toxicity. Really scary!

Mercury is especially damaging to your central nervous system (CNS), and studies show that mercury in the CNS causes psychological, neurological, and immunological problems including:
  • Arrhythmias and cardiomyopathies
  • Tremors
  • Insomnia
  • Personality changes and irritability
  • Headache
  • Weakness
  • Blurred vision
  • Slowed mental response
  • Unsteady gait
To make matters worse, mercury bonds very firmly to structures in your central nervous system. Unless actively removed, mercury has an extremely long half-life of somewhere between 15 and 30 years!

Maria Indermuhle's story is a perfect example of how amalgam fillings can destroy your health. Shortly after getting amalgam fillings, she began experiencing troubling and progressively debilitating symptoms.

"I started to have pins and needles in my legs and then it started to happen in my hands. Just 18 months later, I could hardly walk,"
"I started having panic attacks, collapsing in the street, lost the feeling in my hands, started losing my vision, began slurring my words, I couldn't concentrate on anything...
I experienced palpitations, and I actually could feel like my brain was moving. I started having hallucinations during the night. It was terrifying. I could feel my body was breaking down and not working. I actually thought I was dying."

Eighteen months after her fateful dental appointment, Maria was misdiagnosed with Multiple Sclerosis (MS). It was only through her own research that she realized her symptoms also matched those of mercury poisoning.

She got herself tested for heavy metals, and was found to have toxic levels of mercury in her system. After getting the amalgams safely removed and undergoing a mercury detox program, her health has been fully restored.

Just to point out that some people are more sensitive to mercury than others, because of differences in the biologic make-up of the proteins in their bodies, time exposed to amalgams, absorbed amount of mercury, age, etc.

"Mercury poisoning has the same symptoms as Multiple Sclerosis, so maybe many men and woman are suffering like I was and it's not Multiple Sclerosis at all, but mercury poisoning." Maria Indermuhle

domingo, 7 de agosto de 2016

Igor: O Menino Elástico - Igor: The Elongated Boy

Você já se imaginou segurando os braços do Homem Elástico? Bem, essa é a sensação que eu tenho quando ando com o Igor de mãos dadas. É como se ele tivesse braços feitos de marshmallow. Eu invejo cenas de crianças puxando os pais em direção àquilo que queiram, já que com palavras Igor não consegue se expressar, pelo menos sua força o ajudaria a se comunicar.

Essa características de fraqueza muscular, especialmente na parte superior do corpo, é típico de muitas crianças autistas. Essa é uma das razões pela qual é tão difícil para eles lançarem uma bola, por exemplo. E Igor, de repente, não conseguia mais nem sequer tirar suas meias. Não porque ele esqueceu de como se faz, simplesmente porque ele perdeu força em suas mãos.

Enquanto isso, estudos clínicos têm relatado que pessoas intoxicadas com mercúrio têm diminuição da força muscular, especialmente na parte superior do corpo, junto com vários outros problemas que você pode conferir na Tabela que eu apresentei anteriormente. Isso não é uma Teoria da Conspiração. Isso é real! Até agora, Igor já teve 8 injeções de Metil-B12, o qual ajuda na eliminação de metais pesados de seu corpo, e nós temos percebido uma ligeira mudança no seu tônus muscular. Atualmente, ele consegue segurar nossas mãos com mais firmeza, quase já tira suas meias novamente, e é capaz de lançar uma bola por sobre a cabeça. Eu sei que a jornada é demorada, mas os resultados positivos estão aí, e eu já sonho com o Igor me beliscando! Rs

Só para esclarecer, Igor não faz academia e nem fisioterapia, e em menos de 1 mês já mostrou uma melhora na tonicidade muscular. Há ainda pessoas afirmando que autismo é genético, mesmo sem nenhuma prova concreta, no entanto os resultados que venho observando do Igor mostram o contrário. Sinto muito, pesquisadores em genética, não vou ficar sentada no meu sofá esperando por uma resposta. Eu já tenho a minha resposta.


English version: 

Have you ever imagined yourself holding Elongated Man's arms? Well, that is the sensation I have when I walk with Igor holding his hands. It's like his arms are made of marshmallow. I envy scenes of toddlers pulling their parents towards what they want, since Igor cannot use words to express his needs, at least his strength would help him to communicate.

This characteristic of muscle weakness, especially in the upper body, is typical of many autistic kids. This is one of the reasons why it is hard for them to throw a ball, for instance. And Igor suddenly could not even take off his socks anymore. Not because he forgot how to do it, simply because he lost strength in his hands.

Meanwhile, clinical studies have reported that people with mercury toxicity have decreased muscle strength, especially upper body, along with many other problems that you can check in the Table I presented before. This cannot be a Conspiracy Theory. This is real! So far, Igor has had 8 Methyl-B12 shots, which helps to eliminate heavy metals from his body, and we have noticed a slight change on his muscle tone. Now he can hold our hands tighter, almost manage to take off his socks again, and be able to throw a ball over his head. I know it's a long journey, but the positive results are there, and I'm already dreaming with Igor pinching me! lol

Just to clarify, Igor doesn't go to gym and doesn't do any physical therapy, and in less than a month his muscle tone has improved. There are still people saying that autism is genetic, even without any concrete proof, however the results I've been observing on Igor show the opposite. I'm sorry, genetic researchers, I won't be seating on my couch waiting for an answer. I already have my answer.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

As Notas do Saber - The Notes of Learning

Há algum tempo, já sabíamos da preferência do Igor por desenhos com música, apenas música. Mas nunca iríamos imaginar que essa preferência ia ser fundamental no seu desenvolvimento da fala. Eu havia parado de conversar em Português com o Igor quando percebi que seu atraso da fala não era apenas por causa de outros idiomas falados em casa: Inglês e Ucraniano. Portanto, hoje estamos focando seu aprendizado através da música. Ele assiste a desenhos com músicas, onde ele aprende palavras faladas e visualizadas de uma maneira divertida. O elemento chave desse processo é a nossa participação, porque, como toda criança, ele precisa da nossa aprovação. Ele tenta repetir as palavras, canta junto com o desenho, e assim, ele nos olha esperando um "muito bem" ou espera que nós nos unimos a ele na canção. E foi dessa forma que ele aprendeu algumas palavras, como as cores, partes do corpo humano, animais, frutas, objetos e verbos.

Anteriormente, a musicoterapia era usada em muitas populações para melhorar o desenvolvimento emocional, cognitivo e social. Além disso, pode ajudar a promover o bem-estar através do controle do stress, melhorar a memória e a comunicação.

Um estudo de 2004 do Journal of Music Therapy verificou que a música, em intervenções utilizadas com crianças e adolescentes do Transtorno do Espectro Autista, pode melhorar comportamentos sociais, aumentar o foco e atenção, aumentar as tentativas de comunicação (vocalizações, verbalizações, gestos e vocabulário), reduzir a ansiedade, e melhorar a percepção corporal e coordenação.

Vocês podem ver no vídeo abaixo a felicidade estampada no rosto do Igor! :) 



English Version: 

For some time, we knew Igor's preference for cartoons with music, only music. But we would never imagine that his preference would be crucial in his speech development. I had stopped talking in Portuguese with him when I realized his speech delay was not only because of other languages spoken at home: English and Ukrainian. Therefore, nowadays we are channeling his learning through music. He watches cartoons with music, where he gets spoken words visualized and presented in a fun way. The key element of this process is our participation, because, as every kid, he needs our approval. He tries to repeat words, sing along, and this is when he looks back to us to say "good job" or join him in singing the song. So he learned a few words as colors, body parts, animals, fruits, objects and verbs.

Previously, music therapy has been used to support emotional, cognitive and social development in many populations. Music therapy may help to promote wellness by managing stress, enhancing memory, and improving communication.

A 2004 study from the Journal of Music Therapy found that music in interventions used with children and teen with Autism Spectrum Disorder can improve social behaviors, increase focus and attention, increase communication attempts (vocalizations, verbalizations, gestures, and vocabulary), reduce anxiety, and improve body awareness and coordination.

Check the video above where you can see happiness in his eyes! :)

sábado, 16 de julho de 2016

Oxigênio: todos nós precisamos e Igor precisa mais! - Oxygen: we all need it and Igor needs it more!


Com a dieta e os suplementos, Igor ficou um menino um pouco mais alegre - ou passou a demonstrar mais sua alegria - e finalmente falou umas 8 palavras em 3 semanas, já que antes da dieta só falava 2. No entanto, sem nenhum propósito de se comunicar, mas para mim já era um grande avanço. Minha mãe finalmente chegou e em 4 dias nós iniciamos outro tratamento em paralelo chamado Oxigenoterapia hiperbárica (OHB), que é uma forma segura e efetiva para transportar oxigênio para as células de todo o corpo através de uma câmara de ar pressurizada. De acordo com as leis da física, um aumento na pressão atmosférica permite que mais gás seja dissolvido em qualquer líquido. Levando em conta que o corpo humano é feito quase que totalmente de água, o oxigênio é mais facilmente levado para todos os tecidos, até mesmo para áreas com circulação sanguínea limitada. Favorece o crescimento de novos vasos capilares em áreas de pobre circulação sanguínea para suporte cardiovascular, e aumenta a formação de colágeno para cicatrizar feridas mais rapidamente. Um estudo publicado no American Journal of Physiology mostra que com apenas um tratamento com OHB, as concentrações de células-tronco em circulação dobraram, e depois de um tratamento completo, houve um aumento de oito vezes. Os benefícios são incríveis para acidentes vascular cerebral, lesões na cabeça e medula espinhal, úlceras diabéticas, feridas de cicatrização lenta, queimaduras, autismo e uma ampla gama de condições. Foi por esse motivo que optamos por esse procedimento o mais rápido possível. E os resultados até hoje nos deixaram otimistas. Já completamos 28 sessões (ainda faltam 12) e o que eu posso dizer é que o Igor mudou substancialmente. Eu organizei na tabela abaixo as mudanças que observamos durante esse período.

AntesDepois/durante
Agitação das mãosNão mais
Bate a cabeça no chãoNão mais
Fala 8 palavrasFala em torno de 150 palavras
Falta de contato ocularMelhorou contato ocular, mas ainda é pouco
Não gosta de ficar perto da MilenaA presença dela não o incomoda mais
Acorda muitas vezes na noiteDorme a noite toda
Demora quase 1 hora para adormecer Demora menos de 10 minutos para adormecer
RoncaNão mais
Anda na ponta dos pésDiminuiu em 50%
Não consegue lançar coisasEle melhorou, mas ainda não é perfeito
Não responde quando chamadoNão responde quando chamado
Não brinca comigo socialmenteBrinca de se esconder
Não entende emoçõesNão entende emoções
Alinha brinquedosAlinha brinquedos
Não interage com crianças Não interage com crianças
Emite som de abelha enquanto comeDiminuiu em 90%
Espamos no ombroDiminuiu em 90%
Pisca o olho repetitivamente Diminuiu em 90%
Esfrega os dedos um no outroEsfrega os dedos um no outro
Bate nas orelhasDiminuiu em 90%
Não gosta de tirar os sapatosNão liga mais
Não gosta quando lavamos seu cabeloNão liga mais
Não aponta para o que querNão aponta para o que quer

Acreditamos que tivemos um bom começo. As mudanças valeram à pena. Nossos esforços foram justificados. Recomendamos esse tratamento!  


English Version:

With the diet and the supplements, Igor became a happier boy - or started to show more his happiness - and finally learned 8 words in 3 weeks, since before the diet he used to say only 2 words.
Although, none with the purpose to communicate, but for me it was a great advance already. My mom finally came and in 4 days we started another treatment in parallel called Hyperbaric Oxygen Therapy (HBOT), which is a safe, effective way to get more oxygen into the body at the cellular level by using pressurized air chambers. According to the Laws of Physics, an increase in atmospheric pressure allows for more gas to be dissolved into any given liquid. The human body is made up almost entirely of water, then oxygen is more easily delivered to all tissues, even areas with limited blood flow. It promotes the growth of new capillaries and blood vessels to areas with poor circulation and cardiovascular support and boots collagen formation for faster wound healing. A study published in the American Journal of Physiology shows that after just one HBOT treatment, concentrations of circulating stem cells doubled, and after a full course there was an eight-fold increase. The end result is dramatic benefits for stroke, head and spinal cord injuries, diabetic ulcers, slow-healing wounds, burns, autism, and a broad range of other conditions. For that reason, I chose this procedure as soon as possible. And the results so far are give have been giving us optimism. We completed 28 dives already (there are still 12 left) and as far as I can tell, Igor has changed substantially. I organized in the table below the changes we have observed during this period.

BeforeAfter/during
Hand flappingAll gone
Head banging on the floor All gone
Can say 8 wordsCan say around 150 words
Lack of eye contactImproved eye contact, but still poor
Doesn't like to stay close to MilenaHer presence doesn't bother him anymore
Wakes up many times at nightSleeps through the night
Takes almost 1 hour to fall asleepFalls asleep in less than 10 minutes
SnoringAll gone
Tip-toe walkingDropped by 50%
Can't throw thingsHe improved doing that, not yet great
Doesn't answer when calledDoesn't answers when called
Can't play socially with mePlays peak a boo
Doesn't understand emotionsDoesn't understand emotions
Lining up toysLining up toys
Doesn't interact with kidsDoesn't interact with kids
Humming while eatingDropped by 90%
Shoulder twitchingDropped by 90%
Repetitive blinkingDropped by 90%
Rubbing fingers together Rubbing fingers together
Tapping earsDropped by 90%
Doesn't like to take off his shoesAll gone
Doesn't like when we wash his hairAll gone
Doesn't point to what he wantsDoesn't point to what he wants

We believe we had a good start. The changes are worth it. Our efforts are justified. We recommend this treatment!

terça-feira, 12 de julho de 2016

Nosso Primeiro Passo - Our First Step


Abril 2016 - 2 anos e 1 mês
Chega de provas e teorias! Vamos voltar a falar um pouco mais da história com o Igor. :) Depois das informações adquiridas quanto ao mercúrio e o autismo, assim que chegamos de volta da viagem - a viagem que a minha ficha caiu - marcamos um médico DAN! (Defeat Autism Now!) que ia nos acompanhar no processo de detoxificação, alimentação e matar a cândida que estava comprometendo o intestino do Igor.

Infelizmente só pude marcar o médico 3 semanas depois, e isso me deixou aflita. Eu queria que fosse pra ontem! Eu ainda não tinha saído dessa fase de luto e achava que cada dia que se passava, eu iria perder mais e mais o meu filho. Ficar em casa com o Igor e a Milena era um pouco assustador. A casa ficava num silêncio. Igor não emitia nenhum som e ficava vagando pelos cômodos, brincava pouco com os brinquedos, alinhava seus números e letras e se isolava de mim. A gente tinha decidido não ligar a TV mais, achando que a TV ia deixá-lo mais alienado ainda. Mas eu precisava de um pouco de barulho! Colocava a Milena pra dormir e tinha que ir atrás dele para saber se estava bem. Uma vez, me deparei com ele olhando fixamente para o ventilador. Chamei-o e ele não moveu nem sequer um músculo. Não sei nem descrever o sentimento que tive na hora. Minha reação foi de desligar o ventilador e chorar. Autistas têm fascinação por coisas que giram e gostam de se girar também.

Março 2016 - 2 anos
Esse tempo de abril e maio de 2016 foi uma fase de uma piora rápida que ele teve. Às vezes, eu levava os dois para sair e era como se eu tivesse tomado a pior decisão que eu podia ter feito no dia. Igor não sabia se comunicar e se irritava com coisas que eu não sabia o que era. Um certo dia, voltando pra casa de carro, ele começou a chorar no caminho. Foi um choro bem forte. Não parecia ser um choro de dor, e sim de frustração. Eu tentava falar com ele, mas ele não olhava para mim. Segurei a mão dele, mas ele não queria ser tocado. A Milena também se assustou e começou a chorar. Eu pensei em ligar o som no último volume e tentar bloquear o choro dos dois e pensar num plano de como acalmá-los! Acalmar a Milena é mais fácil. Um colo talvez já bastava. Mas acalmar o Igor já era outra história. Conversar não ia adiantar em nada, já que o Igor era mais bebê que a Milena. Cheguei em casa e não conseguia controlar a situação. Igor batia a cabeça no chão, chorava mais alto ainda, e eu ficava morrendo de medo daquilo. Não era medo dele, era medo do que estava acontecendo com ele. Eu tentava segurar ele no colo e ele não queria ser segurado. Queria mas não queria. Se eu colocasse ele no chão, ele pedia colo novamente. Mas o contato, o toque estava o incomodando e isso fazia ele chorar mais. Seus olhos procuravam por conforto mas seu corpo rejeitava meu toque. Eu tentava manter a calma para deixá-lo confortável comigo, mas por dentro eu estava em prantos. Eu estava fraca mesmo psicologicamente! Eu estava exausta, fraca, precisando de ajuda e suporte. Então resolvi ligar para o meu marido. Nossa sorte é que ele trabalha bem de perto de casa. Ele veio, pegou a Milena no colo enquanto eu acalmava meu filho. Igor não queria ninguém perto dele além de mim. A presença da Milena estava o incomodando. Aos poucos ele ia se acalmando, a tensão foi indo embora até ele se sentir melhor e sorrir. Dias como esses se repetiram várias vezes. Não tinha nada que eu podia fazer para evitar. Foi então que eu implorei que minha mãe viesse pra cá, porque a depressão já estava batendo à minha porta.

Durante essas 3 semanas antes de ver o médico, eu estava desesperadamente olhando por formas para aliviar o sofrimento do Igor. Começamos tirando o glúten e a lactose da sua dieta, porque muitas pessoas nos aconselharam que amenizariam os sintomas, mas ninguém conseguia explicar exatamente como ajudaria. No entanto, resolvemos fazer porque estávamos sem esperança. Mais tarde, o médico nos explicou que dieta não é uma cura, é uma forma de evitar alimentos que podem agravar a condição dele, já que há uma conexão entre o intestino e o cérebro. Bom, no nosso caso a dieta não ajudou tanto. Mas há muitos relatos de melhora com a dieta. A condição do Igor ficou apenas estável, e ele deixou de piorar.

Finalmente o dia da consulta! O médico não é de muito papo, um cara bastante objetivo. Ouviu nossa aflição e explicou que o processo seria demorado, e teríamos que tratá-lo em etapas. Então começamos com um remédio, que provavelmente Igor terá que tomar por uns 6 meses, para matar os fungos - ou cândida - que o priva de receber nutrientes e que também libera toxinas em seu corpo. Igor evacuava de 5 a 8 vezes por dia. Há mães de autistas que reportam de 10 a 15 fraldas sujas! Outros têm problema com constipação, que pode ser tóxico para a saúde em geral, assim como causar danos ao intestino e ser doloroso para a criança. Se seu filho tem algum problema com o "número 2", é importante que ele veja um médico para auxiliá-lo.

Além do remédio para matar a cândida, a dieta ficou mais rigorosa ainda. Sem glúten, sem lactose, sem ovos, sem açúcar, sem conservantes, sem fermento/levedura, sem coloração artificial, sem chocolate e sem soja. Nossa sorte é que nunca demos essas coisas para o Igor, além do glúten, lactose e ovo. Então, não ia ser tão difícil assim.

Também foi sugerido que o Igor tomasse suplementos: vitaminas, óleo de fígado de bacalhau, probióticos e ferro (seu ferro e vitamina D estavam baixos como mostrado no exame de sangue).

Os primeiros resultados do tratamento foram bons para o Igor. Ele passou a evacuar menos vezes, duas ou uma vez ao dia, e a consistência de suas fezes melhorou. Junto a isso, ele finalmente passou a chorar um pouco menos, a não se importar tanto com diferentes texturas (areia, por exemplo), começou a falar algumas palavras, como "dog", "fish", "blue", "red", "yellow", porém sua comunicação ainda era zero. Sabíamos que o caminho a ser percorrido é longo, mas o primeiro passo nós já demos.


English Version: 

Enough of theories and proofs! Let's talk about Igor's story now. :) After all we have learned about heavy metals and autism, we realized we needed guidence on the path to Igor's recovery. As soon as we got back from our trip - the trip that we finally realized Igor was autistic - we scheduled an appointment with a DAN! (Defeat Autism Now!) doctor that would help us in the process of detoxification, diet and getting rid of candida that was damaging  Igor's gut.

Unfortunately, I could schedule the appointment only in 3 weeks, and that made me feel very anxious. I wish it was scheduled for yesterday! I was still facing the mourning phase and thought that each day I would lose a little bit more of my son. Staying at home with Igor and Milena was frightening to me. The house was completely silent. Igor could not make any sound and was wandering through rooms, playing a little bit with his toys, lining up his numbers and letters and isolating from me. We decided to stop letting him watch TV, thinking TV was making him more alienated. But I needed a little bit of noise! I would put Milena to sleep and then go after Igor to make sure he was alright. One day, I caught him staring at the fan. I called him and he did not move a single muscle. I don't even know how to describe what I felt at that time. My reaction was to turn the fan off and cry. I knew already that autistic kids are fascinated with spinning things and they also enjoy twirling themselves.

April and May of 2016 was a time when Igor got even worse. Once, I took both of my kids out and that turned out to be  the most terrible decision I could make in my day. Unable to communicate Igor would become irritated with things that I didn't know what they were. That day we were driving back home, and Igor started to cry. It was a very strong and not at all child's crying. It could not be confused with crying from pain. Frustration, that is what was making son cry. I tried talking to him, but he could not even look at me. I held his hand, but he didn't want to be touched. My daughter Milena got scared and started to cry as well. I thought about turning up the radio to the maximum level to block the crying from both of them, so I could think about a plan to calm them down! Calming Milena down is easier. Maybe just holding her would be enough. But calming down Igor is a struggle. Talking and hugging would not cut it for him. Suddenly, Igor was more baby than Milena. I got home and found myself helpless in the situation. Igor was banging his head on the floor, and crying even louder, and I was terrified of that. I did not fear him, but fear was ascending from what was happening. I tried to hold him tight, but he didn't want to be held. Actually, he wanted but couldn't, because every time when I let him go, he was rising his eyes and hands back to me asking to be held. Any touching was bothering him so bad that he would break off me and cry even more. I needed to be strong, so I could comfort him, but inside I was in tears. I felt exhausted, weak,  needing help and support. That's when I called my husband. My luck, he works very close to home. Soon he was holding Milena while I was calming down my son. Igor did not want to stay close to anyone, even Milena's presence was bothering him,  he wanted only me to stay around. Then, little by little his tension faded, and he started to feel better and even smiled. Days like that happened many times. There was nothing I could do to avoid his meltdowns. That's when I begged my mom to come, because depression was already knocking on my door.

During these three weeks before the doctor's appointment, I was desperately looking for ways to relief Igor's suffering. I eliminated gluten and casein from his diet, because many people suggested this could decrease his symptoms, but no one actually gave an explanation. Nevertheless, we decided to try because it offered a hope for us. Later on, doctor explained that diet is a not a cure, it is just a way to avoid food that can aggravate his condition, because brain and gut are connected. Well, in our case the diet didn't help much with eliminating symptoms, although there are many positive testimonials. Igor's condition just became stable, he stopped getting worse.

Finally the day we went to see the doctor! He is not much of a talker, likes to cut directly to the point. He listened to our affliction and explained that the process is long, and we would have to go step by step. Then, we started with a medication, that Igor will probably take it for 6 months, to kill the candida which deprives him of nutrients and also releases toxins in his body. Igor used to have 5 to 6 bowel movements per day. There are mothers of autistic children who report 10 to 15 full diapers! Others have issues with constipation, which can be toxic to overall health, as well as damaging to the gut and painful for the child. If a child on the spectrum is experiencing any issues with bowel movement, it is critically important to find a doctor to assist.

Besides the medication to kill the candida, his diet became even more strict. Gluten-free, casein-free, egg-free, sugar-free, preservative-free, yeast-free, food coloring-free, chocolate-free and soy-free. Our luck is that we never gave those things to Igor anyway, besides gluten, casein and egg. Then, it wouldn't be so hard to change his diet.

Also, it was prescribed many supplements: vitamins, cod liver oil, probiotics and iron (his iron and vitamin D were low as came out in the blood test).

The first results of the treatment were somewhat good for him. Igor had less bowel movements, one or two per day, and its consistency was better. Along with that, he finally started to cry a little bit less,  not care much about different texture (sand, for example), not care about taking off his shoes (he used to have a panic attack), started to say some words, like "dog", "fish", "blue", "red", "yellow", but still zero communication. We knew the way to go is long, but the first step we already had taken.

domingo, 10 de julho de 2016

Por que mais meninos do que meninas têm autismo? / Why do more boys than girls have autism?

Você já parou para pensar por que há mais meninos autistas do que meninas autistas? Quando tive minhas primeiras suspeitas do Igor ser autista, algumas pessoas me disseram que essa condição é genética, portanto autismo não tem cura. No entanto há um dado oficial de que 10% dos autistas se recuperam inexplicavelmente, o que significa que não é genético, senão você estaria dizendo que há correções genéticas por conta própria. Bilhões de dólares foram gastos tentando provar que a epidemia de autismo é genética, porém até hoje não chegaram a nenhuma conclusão definitiva. Por outro lado, há inúmeros artigos científicos provando a ligação com metais pesados e ninguém dá bola.

Se autismo fosse genético, já que afeta mais homens do que mulheres, o distúrbio teria que estar ligado ao cromossomo X. Certo? Mulheres sendo XX e homens XY. Como as meninas têm 2 cromossomos X, um deles seria o cromossomo bom, assim o autismo não se manifestaria tão frequentemente em mulheres como se manifesta em homens, que têm apenas 1 cromossomo X. Ou seja, para a menina ser autista ela teria que ter os dois cromossomos X, recebidos do pai e da mãe, comprometidos. Ok, até então dá a impressão de que é genético mesmo. Mas há um problema nessa lógica. Imagine a situação de um pai, que passou seu único cromossomo X para sua filha autista. Esse pai também tem que ser autista, já que seu único cromossomo X seria o afetado. Será que toda filha autista tem pai autista?


A única forma mais aceitável de dizer que é genético seria o caso da pessoa ter uma predisposição genética a não conseguir processar toxinas com facilidade.


Voltando ao caso de que tem mais meninos autistas do que meninas. A proporção hoje é de 4:1. Ou seja, há quatro meninos autistas para cada menina autista. Somente quando o autismo é entendido como exposição tóxica generalizada é que se consegue explicar porque em todo lugar os meninos são quatro vezes mais afetados. Pesquisadores têm mostrado que o hormônio testosterona aumenta a toxidade do mercúrio, enquanto o estrógeno da mulher age como proteção ao mercúrio.


Portanto, se a pessoa tem predisposição, ou seja baixa capacidade para lidar com metais pesados, e nunca foi exposta a eles, essa pessoa não será autista. Lembrando que há outros fatores que podem influenciar como seu organismo processa metais pesados, por exemplo, fungos, parasitas, vírus e flora intestinal. Todos esses fatores criam essa grande variabilidade de como o ser humano é afetado pelo autismo, por esse motivo é chamado de espectro.



English Version:


Have you ever thought why there are more autistic boys than autistic girls? When I first got my suspicion about Igor being autistic, people were telling me this condition is genetic, therefore autistic cannot be cured. Yet it is documented that unexplained 10% recovery rate, which means it cannot be genetic, otherwise you are saying the gene fixes on its own. Billion of dollars are being spent trying to prove that the autism epidemic is genetic and until now there is no definitive conclusion about it. In the other hand, there are many scientific papers proving the connection between heavy metals and autism and no one cares.


If autism were genetic, because it affects more males than females, it would have to be an X-chromosome-linked disorder. Right? Girls, having two X chromosomes, would then have a redundant good chromosome, so the disorder would not manifest as often in females as in males who have only X chromosome. In other words, a girl to be autistic would need to receive a defective X-chromosome from each parent. Ok, in this way it looks like it is genetic. But there is a problem with this logic. Imagine a situation of a father who passes his only chromosome X onto his autistic daughter. This father must be also autistic, since his only X-chromosome would be affected. Does every autistic girl have an autistic father?


The only more acceptable way to agree it is genetic, would be the case of a person with genetic predisposition which makes him/her unable to process toxins easily. Let's go back to the fact that there are more autistic boys than autistic girls. The ratio today is 4:1. That is, there are 4 autistic boys for each autistic girl. Only when autism is understood as a widespread toxic exposure, you can explain the fact that everywhere boys are affected about 4 times more often with this disorder than girls. Researchers have established that testosterone increases the toxicity of mercury, while estrogen protects from it.


Therefore, if a person with genetic predisposition, that is low ability to deal with heavy metals, and was never exposed to them, this person will not be autistic. Keep in mind that there are other facts which can influence how your body process heavy metals, for instance fungus, parasites, virus and intestinal flora. All these factors contribute for this wide variability of how the human being is affected by autism, and that's why it is called spectrum.