Montando o Quebra-Cabeça - Putting the Pieces of the Puzzle Together

Quando comecei a pesquisar mais sobre o autismo, eu sempre me deparava com a seguinte frase: autismo não tem cura. Eu não gostava de ler isso e até hoje não gosto. Eu sei que algo aconteceu porque meu Igor simplesmente mudou da água para o vinho. Comecei minha investigação. E quem me conhece, sabe que eu amo investigar. Fui eliminando minhas dúvidas quanto à causa da condição do Igor, como o nascimento da irmã e a despedida da avó, até chegar num acontecimento que eu nem sequer iria imaginar que poderia ser. Na época, me fizeram uma pergunta que no momento eu pensei: "o que tem a ver com autismo?". E acredito que se eu citar isso aqui, muita gente vai parar de ler meu blog e me ignorar. É o que tem acontecido quando comento disso com outras pessoas ou médicos. Posso chamar isso de X por enquanto? Assim eu consigo colocar essa polêmica um pouco mais adiante. Alguns pontos da minha investigação:
1) Igor antes do X não se importava de tirarmos seu sapato e conseguia tirar sua meia sozinho, depois do X perdeu essa habilidade e inclusive se irritava se tirássemos seu sapato e meia. Se irritava a ponto de dar um ataque de pânico. Um choro quase inconsolável. 2) Igor antes de X evacuava 1 vez ao dia, às vezes duas vezes. Depois de X, 5 a 8 vezes. 3) Igor antes de X tinha contato ocular, interagia, atendia pelo nome. Depois de X, não. 4) Igor antes de X fazia careta junto comigo. Depois de X, não. 5) Igor antes de X sabia chutar uma bola. Depois de X, não. 6) Igor antes de X não tinha Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Depois de X, tem. E agora? O que é esse X? Por mais que eu pesquisava, eu não conseguia acreditar, mas tudo começou a fazer sentido. X é a vacina. Mas, calma! Eu também não entendi na hora quando me perguntaram se ele foi vacinado. Mas hoje eu entendo e ainda tenho minhas comprovações! A culpa não é da vacina em si, e sim do seu conservante: timerosal, em que seu componente principal é o mercúrio. Encontrei 39 artigos científicos mostrando a relação do mercúrio com o autismo. Assim como também encontrei inúmeros links dizendo: não há nada provado que a vacina causa autismo. Há estudos bioquímicos que mostram claramente que mercúrio é tóxico. Não há dúvidas sobre isso. Claro que a dosagem importa. Lembrado que a dosagem de vacina de um adulto e de um recém nascido é a mesma! E numa abordagem estatística, a dosagem que o CDC (Center of Disease Control and Prevention) - órgão que controla as vacinas - tem usado nas vacinas não é prejudicial para 99% da população. Mas e o 1%? Esse 1%, por alguma razão que falarei depois, não consegue desintoxicar metais pesados tão facilmente quanto os outros. Infelizmente, ninguém testa a criança antes para saber se ela é susceptível a vacina (com metais pesados) ou não. O CDC tem uma grande população para lidar, portanto a abordagem estatística é aceitável. Por outro lado, pais de crianças susceptíveis não podem usar a estatística para fazer as pazes com a condição de sua criança. Na época que o Igor tomou a vacina, eu tinha apenas 1 filho, ele era 100% da minha população. Eu não posso esperar que apenas 1% do Igor não poderá processar os metais pesados. Infelizmente, para mim, é binário. Ou ele processa, ou ele não processa. 
Como fiquei envolvida com pesquisas durante um tempo, eu tinha a necessidade de provar. Então enviei amostra do cabelo do Igor para um laboratório para verificar a presença de metais pesados. Os resultados do laboratório comprovaram. Igor apresenta níveis de metais pesados elevados em seu corpo! 
Ficamos com medo e com certo alívio ao mesmo tempo. Parece que esse problema tem solução. Pesquisamos várias formas de desintoxicar e lemos vários relatos emocionantes. A esperança brotou nos nossos corações. Nossa jornada inclui as terapias, que ajudam muito nesse atraso do desenvolvimento, e a desintoxicação, que vai cortar o mal pela raíz. Quero compartilhar com vocês uma tabela que encontrei durante minha pesquisa sobre os efeitos no corpo humano com intoxicação por mercúrio:

Intoxicação Por Mercúrio
Movimento	Agitação dos braços, reflexo aquileu, balanço do corpo para frente e para trás, girar; descoordenação, estabanado; inabilidade para andar, ficar de pé ou sentar; dificuldade para engolir ou mastigar; anda sobre a ponta dos pés.
Problemas Sensoriais	Sensibilidade a sons; sensações anormais na boca, braços e pernas; não gosta de ser tocado.
Fala e Problemas de Audição	Média a severa perda de audição; problemas com a fala.
Problemas de Linguagem	Problemas com articulação; esquecimento de palavras.
Problemas Cognitivos	Inteligência limítrofe; retardo mental: pode ser revertido; pobre concentração e atenção; dificuldade de seguir comandos complexos; dificuldade de compreender palavras; dificuldade de entender ideias abstratas e símbolos.
Problemas Visuais	Pobre contato ocular; visão turva.
Problemas Físicos	Diminuição da força muscular, especialmente no tronco, incontinência; salivação; dermatite, assadura; transpiração anormal, pobre circulação, frequência cardíaca alta; dor abdominal; anorexia, náusea, falta de apetite, convulsões; mais provável de ter alergias, asma; mais provável de ter sintomas auto-imune, especialmente artrite reumatóide.
Comportamentos Raros	Dificuldade de dormir; se machuca, como bater a cabeça; olhar fixado, choro não provocado, e isolamento social.

Cave MD, Stephanie. What Your Doctor May Not Tell You About Children's Vaccinations. Grand Central Publishing Sept. 2001. 63-64.

English Version: 

When I started to research more about autism, I always would end up with the statement: there is no cure for autism. My heart could not agree with this postulate. I knew something happened because Igor simply changed over night. I started my investigation. Whoever knows me well, will tell that I love investigations. I started eliminating my doubts about the cause of Igor's condition, like Milena's birth, grandma's farewell, until my thinking came across something I would never imagine to happen. At that time, someone asked me a question touching upon things that I never thought it would be related to autism. And I believe if I say it right now many people will stop reading my blog and ignore me. Because that's what happens when I talk about it with many people and doctors. Can I call it X for now? In that way I can put off this polemic issue a little further. Some points of my investigation:

1) Igor before X didn't care when we would take off his shoes and could pull off his socks by himself. After X, he lost his ability to do it and the procedure with shoes would often result in a meltdown.
2) Igor before X had 1 or 2 bowel movements per day. After X, 5 to 8 times per day.
3) Igor before X had lots of eye contact, interactions with peers and would always turn when his name was called. After X -- all gone.
4) Igor before X could make silly faces together with me. After X -- all gone.
5) Igor before X could go around and kick a soccer ball. After X -- all gone.
6) Igor before X did not have Obsessive-Compulsive Disorder. After X he does.
How about now? What is X? The more I researched, the more I couldn't believe my eyes, but everything became clear. X is vaccine. But, wait up! I also did not understand when I was asked about Igor's vaccination. But today I do understand and I even have my proofs. The fault is not the vaccine itself, it is actually its compound - thimerosal, which is a mercury-based preservative. I found 39 scientific papers showing the relationship between mercury and autism. I also found many links with statements: there is no proof that mercury in the vaccines cause autism. There are biochemical studies that show clearly that mercury is toxic. There is no doubt about it. Of course the dosage matters. Keep in mind that the vaccine dosage of an adult and a newborn is the vaccine. In a statistical approach, the dosage that CDC (Center of Disease Control and Prevention) has been using is not harmful for 99% of the population. For some reason, the remaining 1% cannot detoxicate heavy metals as easily as the 99%. Unfortunately, no one tests the kid before getting a shot in order to know whether the little one is susceptible to the heavy metal or not. CDC has a big population to deal with, therefore the statistical cost/benefit approach is acceptable. Meanwhile, parents of susceptible kids cannot use the statistics to make peace with the condition of the their child. At the time Igor was vaccinated, I have only him, he was 100% of my population. I could not expect that only 1% of Igor could not process the heavy metals. Unfortunately to me it is binary. Either his body can process heavy metals or not.

As I was involved with research for awhile, I had the need to prove it. So I sent Igor's hair sample to a laboratory to verify the presence of heavy metals. The results came positive. Igor does have high amounts of heavy metals in his body!

I was scared with the result but at the time relieved. Because it seemed the problem has a solution. Me and my husband researched many ways to detox and read many testimonials. The hope bloomed in our hearts. Our journey includes therapies, which help on his developmental delay, and the detoxication, which will cure his affliction.

I want to share a table with you that I came across during my research showing the effect of mercury poisoning in the human body:

Mercury Poisoning
Movement Disorders	Arm flapping, ankle jerks, rocking, circling; uncoordinated, clumsiness; inability to walk, stand, or sit; difficulty swallowing or chewing; walking on toes.
Sensory Problems	Oversensitive to sound; abnormal sensations in the mouth, arms, and legs; doesn't like to be touched.
Speech, Hearing Problems	Mild to severe hearing loss; problems with speech.
Language Problems	Problems with articulation; word retrieval problems.
Cognitive Problems	Borderline intelligence; mental retardation: may be reversed; poor concentration and attention; difficulty following complex commands; difficulty comprehending words; difficulty understanding abstract ideas and symbols.
Visual Problems	Poor eye contact; blurred vision.
Physical Problems	Decreased muscle strength, especially in upper body, incontinence; salivating; rash, dermatitis; abnormal sweating, poor circulation, high heart rate; abdominal pain; anorexia, nausea, poor appetite; seizures; sensitive individuals more likely to have allergies, asthma; more likely to have autoimmune symptoms, especially rheumatoid arthritis.
Unusual Behaviors	Sleeping difficulties; injuries self, such as head banging; staring, unprovoked crying, and social isolation.

Cave MD, Stephanie. What Your Doctor May Not Tell You About Children's Vaccinations. Grand Central Publishing Sept. 2001. 63-64.